segunda-feira, 19 de abril de 2010

Leão empata com o Figueira em 1 a 1 e está na final do Estadual

O resultado do jogo foi igual aos outros dois clássicos: empate. Porém, as consequências deste empate foram diferentes. Com o resultado de 1 a 1 o Avaí garantiu o título do Returno e uma vaga na decisão do Estadual. O Leão, agora, enfrenta o Joinville, dia 25, na Arena, e dia 2 de maio, na Ressacada. O Figueirense saiu na frente. Fernandes, aos 41 minutos do primeiro tempo, abriu o placar para o Alvinegro. Na segunda etapa, Davi, de pênalti, aos 16 minutos da segunda etapa empatou o jogo. Dai em diante, o Figueira se jogou ao ataque meio atabalhoado e sem muita habilidade. Do outro lado, o Avaí, fechadinho, explorava os contragolpes. Fernandes, o homem-clássico deu o pontapé inicial do clássico e também o toque para o fundo das redes de Zé Carlos após cruzamento de Willian. Enfim, ele tem estrela. Mas sua atuação ficou restrita a estes dois lances. Ainda sem o ritmo ideal, era lento na transição para o ataque.
Chamusca falou que o Avaí iria jogar no ataque. E assim foi. O time começou mordendo o Figueira. Empurrou o alvinegro pra trás. Explorava os lados do campo, em especial, o esquerdo com Uendel. Aos cinco minutos, Cristian, cara a cara com Wilson perdeu uma boa chance. João Filipe, zagueiro alvinegro, de grande atuação, teve trabalho. Figueirense meio perdido. O Alvinegro, jogando com alas improvisados, concentrou as ações pelo meio-campo. Roberto Firmino e Maicon, no entanto, não conseguiam municiar Willian, de partida discreta e Fernandes. O Avai povoou o setor e dificultava as coisas para o Furacão. Aos poucos, porém, o time foi se encontrando ao mesmo tempo que o fôlego avaiano ia arrefecendo. Uma chance, um gol. Num dos poucos lances em que o meio-campo do Figueirense se deu melhor contra a marcação do Avaí, Willian, na esquerda, cruza para Fernandes abrir o placar. Tensão no ar. Será que o Avaí sucumbiria ao talismã alvinegro? Leão volta com gana. O Avaí seguiu com maior posse de bola e presença ofensiva. A pressão ia aumentando. De bola alçadas para jogadas rápidas, curtas, de toques para Caio e Cristian. Numa jogada destas, Juninho chega e derruba Caio dentro da área. Pênalti. Davi bateu e deixou tudo igual. Chamusca volta a ser Chamusca. Como o empate servia, Chamusca mudou a equipe. Recuou, colocou volantes e passou a administrar o resultado. Explorar o contragolpe? Sim, quando desse. O Figueirense, por outro lado, se atirou pra cima. Ygor teve duas boas chances. Zé Carlos fez grande defesa. Mais concentrado do que em partidas anteriores, Leão, dessa vez, quando ia ao ataque segurava a bola naquele setor. Com isso, as chances do Alvinegro foram ficando escassas. Créu.No clássico dos ritmos, o Créu voltou a dominar o cenário. É a música que vai embalar os avaianos atrás do bicampeonato.
Ficha técnica:
AVAÍ - Zé Carlos; Gustavo (Roberto), Rafael, Émerson, Émerson Nunes, Uendel; Batista, Marcinho Guerreiro (Thiesen), Davi; Caio e Cristian (Rudnei). Técnico: Péricles Chamusca.
FIGUEIRENSE - Wilson; Coutinho (Jean Carioca), Roger Carvalho, João Filipe, João Paulo (Ernane); Ygor, Juninho, Maicon, Roberto Firmino, Fernandes (Marcelo Nicácio) e Willian Técnico: Márcio Goiano.
Arbitragem: Sálvio Spinola Fagundes Filho, auxiliado por Marco Antônio Martins e Luís Alberto Kallenbeger.
Cartões amarelos: Rafael e Marcinho Guerreiro, Batista e Zé Carlos (A); Juninho e João Paulo (F).
Renda: R$ 150.850,00.
Público: 14.101.
Local: Estádio da Ressacada, em Florianópolis.
Gols: Fernandes( F) aos 41 minutos do primeiro tempo. Davi (A) aos 16 minutos da segunda etapa.
Fonte: Diario Catarinense.

Nenhum comentário:

Postar um comentário